Mercados promissores para 2015

Iniciar um negócio próprio e seguir carreira como empresário é meta para muitos brasileiros que veem no empreendedorismo a oportunidade de construir algo em que acreditam. Porém, seguir esse caminho envolve riscos, investimentos, paciência, trabalho e capacitação.

Conhecer o mercado em que irá atuar e identificar as oportunidades é mais um dos importantes requisitos para se lançar no mundo dos negócios, que envolve muito planejamento e preparo para que o empreendedor possa alcançar o seu espaço.

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Mais do que definir o empreendedorismo como carreira ou meta profissional, você precisa estar atento para identificar as oportunidades existentes nos diferentes mercados e, assim, ter ideias de negócios que sejam promissores. Uma das alternativas para se inspirar e dar início à trajetória empresarial é observar os mercados e procurar soluções que resolvam problemas normalmente associados àqueles espaços de atuação.

Abaixo listamos alguns dos setores que em 2015 são apontados como promissores e que reúnem condições necessárias para se fazer bons negócios. Mercados como o de tecnologia, moda, educação, alimentação, bebidas e econegócio aparecem como ambientes a serem explorados pelos empresários. Confira!

Tecnologia

Esse mercado apresenta uma gama interessante de segmentações que permite aos empreendedores explorarem diferentes tipos de negócio. O comércio eletrônico já é bem assimilado no Brasil e permite expansões ou busca de soluções em áreas que não atendem às expectativas dos consumidores — como em relação à hospedagem ou acesso a bares e restaurantes.

Aliada do comércio eletrônico, mas não restrita a ele, está a indústria de aplicativos. Com smartphones e tablets já popularizados e a facilidade em acessar a internet, os aplicativos aparecem como ferramentas indispensáveis no mundo digital. Esses instrumentos permitem uma série de funcionalidades e possibilidades, ou seja, um terreno que ainda pode ser bastante explorado.

E não para por aí! Existem inúmeros negócios promissores em tecnologia: pagamento digital, desenvolvimento de lojas virtuais, automação comercial, agência de marketing digital, perícia digital e a produção e comercialização de games. Para se inspirar, conheça o case de sucesso da Le Petit Marché, uma loja virtual de acessórios e decorações.

Moda

A renda média do brasileiro cresceu e a moda passou a ser um tema discutido tanto por mulheres quanto pelos homens. Essa ampliação de cenário faz com que mais pessoas se interessem pelo tema e invistam o seu dinheiro na compra de roupas, sapatos e adereços diversos, como brincos, colares e anéis. Além disso, o comércio da moda deixou de ser restrito aos grandes centros e já começam a ganhar as cidades do interior, onde há todo um mercado a ser explorado.

Esse potencial mercadológico da moda também engloba outros segmentos: sapatos customizados, confecção de roupas para nichos específicos (como os evangélicos) e as biojoias (bijuterias feitas com matérias-primas sustentáveis).

Educação

Não é de hoje que ouvimos que o mercado de trabalho está muito concorrido. Com a evolução dos canais de comunicação e a facilidade de acesso à informação, é cada vez maior o número de pessoas que buscam se especializar e conseguir melhores oportunidades profissionais. Alternativas aos modelos tradicionais de ensino e que permitam maior flexibilidade em relação à rotina de estudo — que constantemente disputa tempo com o período de trabalho — tendem a ganhar espaço no mercado.

A educação a distância vem vencendo barreiras e se mostrando como uma possibilidade extra de especialização para muitas pessoas. Startups que perceberem esse nicho e conseguirem aliar educação a distância móvel e gamificada podem conseguir encontrar o sucesso. Outros nichos também aparecem com destaque: ensino profissionalizante e escolas de idiomas (sobretudo aquelas destinadas a qualificar profissionais).

Alimentação e bebidas

Sucos de frutas tropicais ou típicas brasileiras, aliado a um mecanismo de produção natural, tendem a chamar a atenção em um mundo em que a busca por alimentos saudáveis e pouco industrializados vem crescendo. A procura por sabores diferenciados e qualidade dos produtos não se resume apenas ao mercado de sucos, mas também das cervejarias. As cervejas artesanais caíram no gosto do brasileiro, que vem buscando alternativas para deixar o bate-papo com os amigos no bar ainda mais agradável.

A mudança no comportamento alimentício das pessoas também tem afetado o relacionamento com o mercado de rua. cachorros-quentes e hambúrgueres deixaram de ser unanimidades nas calçadas e os food trucks (unidades móveis de venda de comida) vêm ganhando mercado ao oferecer alternativas de alimentação nas ruas. Picolés e sorvetes com sabores nacionais e produções caseiras também aparecem como bom negócio.

Outras opções que aparecem nesse mercado são: lojas com produtos orgânicos, lanchonetes saudáveis ou com comidas naturais, vegetarianas ou veganas e restaurantes e padarias 24 horas. O mercado de doces também é uma grande oportunidade, como o Maria Brigadeiro, o primeiro ateliê gourmet de brigadeiro do Brasil.

Econegócio

O meio ambiente, a sua preservação e o convívio harmônico com o ecossistema são pautas que vêm sendo bastante discutidas. Esse cenário não passa indiferente pelos empresários, que entendem o interesse em tecnologias sustentáveis e que apresentam soluções ambientais como um negócio promissor. Principalmente quando se trata da elaboração de tecnologias de geração de energias limpas, como a solar e a eólica, e o próprio armazenamento dessa energia produzida.

Nichos que dependem de menores investimentos e tempo de pesquisa também tendem a ganhar espaço. É o caso das empresas que investem na limpeza verde e atendem a edifícios sustentáveis; das consultorias para a sustentabilidade; e o investimento em projetos de reciclagem.

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