O que você vai ver neste post:
- Neste texto, você vai conhecer as histórias de 9 mulheres que transformaram suas ideias em negócios de sucesso;
- São exemplos de superação e inovação, com mulheres que enfrentaram desafios e conquistaram seu espaço no mercado;
- Assim como essas mulheres transformaram suas empresas com visão e estratégia, a Conta Azul pode te ajudar a gerenciar suas finanças de forma prática e eficiente, garantindo o controle necessário para o crescimento do negócio.
Se você busca exemplos de mulheres empreendedoras para se inspirar, chegou ao lugar certo.
Empreender significa encontrar soluções, realizar projetos e transformar oportunidades em negócios lucrativos. Para muitas mulheres, isso representa conquistar a independência financeira e ter poder de decisão sobre os negócios e até sobre a própria vida.
Na prática, empreender é enfrentar desafios e superar dificuldades. É isso que vamos mostrar neste artigo, ao longo do qual você vai conhecer o perfil de nove mulheres empreendedoras. O objetivo é encorajar você para concretizar seus sonhos.
Então, que tal conhecer essas referências do empreendedorismo feminino?

9 mulheres empreendedoras para se inspirar
Nos próximos tópicos, você vai conhecer nove mulheres empreendedoras que ousaram tirar seus projetos pessoais do papel e criaram negócios lucrativos. Vamos nessa?
1. Luiza Helena Trajano – Magazine Luiza

Luiza Helena Trajano começou a trabalhar no varejo aos doze anos, durante as férias escolares.
Nessa época, a Magazine Luiza era apenas uma pequena rede familiar, no interior de São Paulo.
Aos 18 anos, a jovem assumiu os negócios da família.
A visão empreendedora de Luiza Helena Trajano ganhou destaque em 1992, quando implementou o conceito de lojas virtuais no Magazine Luiza.
Pelas mãos dela, a empresa se transformou em uma das maiores redes varejistas do Brasil.
Atualmente a rede conta com mais de 740 lojas e está presente em 16 estados brasileiros.
Após anos de dedicação ao negócio, Luiza Helena Trajano é presidente do Conselho de Administração da rede.
E frequentemente é convidada para palestras e debates sobre empreendedorismo.
2. Paola Carosella – Restaurante Arturito
A argentina Paola Carosella já demonstrava ter perfil empreendedor aos 17 anos, quando concluiu o ensino médio.
Sem interesse por nenhuma carreira formal, ela começou a cozinhar e entregar viandas em escritórios de Buenos Aires.
Depois disso, Paola se especializou e trabalhou em diferentes restaurantes.
A decisão de empreender veio depois de 12 anos trabalhando para outras pessoas.
Foi nesse momento que ela percebeu que poderia ir além e gerenciar o próprio negócio.
Seu primeiro restaurante foi o Julia Cocina, criado em 2003.
De lá pra cá fundou o Arturito, que atualmente é um dos restaurantes mais premiados de São Paulo.
3. Chieko Aoki – Blue Tree Hotels
Chieko Aoki é uma das mulheres mais influentes no Brasil quando o assunto é empreendedorismo.
Abriu sua primeira empresa em 1992 e, cinco anos depois, fundou a rede Blue Tree Hotels.
Chieko Aoki transformou seu empreendimento em uma das maiores redes hoteleiras do país.
Atualmente, a Blue Tree Hotels é referência em benchmark no setor e conta com 22 hotéis em operação.
A empresária é reconhecida por seu talento inovador em um ambiente dominado por homens.
Sua história é inspiradora por mostrar que é possível conquistar objetivos pessoais e profissionais com coragem e determinação.
Além disso, Chieko Aoki tem grande atuação no fortalecimento do empreendedorismo feminino e participa do Grupo Mulheres do Brasil.
4. Leila Velez e Zica Assis – Instituto Beleza Natural
Em 1993, Leila Velez, atendente de uma rede de lanchonetes, e Zica Assis, doméstica, se uniram pela necessidade de fortalecer a autoestima.
As amigas desenvolveram um produto específico para cabelos cacheados e, juntas, abriram o salão Beleza Natural.
Dois anos depois, a demanda gerou a expansão do negócio, e novas filiais foram inauguradas no Rio de Janeiro.
O Instituto Beleza Natural é hoje a maior rede especializada em cabelos crespos e cacheados do Brasil.
São 40 unidades em funcionamento, uma fábrica de cosméticos e a pretensão de se tornar uma multinacional.
A expansão começou com a abertura da primeira unidade em Nova York, nos Estados Unidos.
5. Juliana Mansur – Undertop
Juliana Mansur é exemplo inspirador que mostra que você pode trabalhar com as ferramentas que tem no momento.
Em 2002, dona de uma pequena confecção, ela ganhava a vida produzindo peças para outras marcas.
Insatisfeita, fechou a empresa e ficou 16 anos fora do mercado.
Até que resolveu empreender.
Ela percebeu que havia demanda por peças femininas específicas.
Foi então que fundou a Undertop, marca especializada em bodies e tops.
Trabalhando em casa, Juliana criou cinco modelos desse tipo de peça e começou a vendê-los pelo Instagram.
O negócio deu tão certo que, em apenas três anos, a marca fatura com e-commerce e possui uma loja em um dos shoppings mais sofisticados de São Paulo.
Atualmente, a Undertop fatura R$ 2,1 milhões com moda feminina de luxo.
6. Alcione Albanesi – FLC
A fórmula de sucesso de Alcione Albanesi está sustentada em três pilares: inteligência, trabalho e sorte.
Foi com essas características que a empresária se tornou empreendedora e fundadora da FLC.
Seu start para criar a empresa surgiu durante uma viagem aos Estados Unidos, em 1992.
Lá percebeu que uma lâmpada fluorescente era vendida a baixo custo.
Com uma visão aguçada, percebeu a origem do produto: a China.
Depois de muito trabalho, decidiu viajar ao país asiático para entender melhor o produto, ainda pouco comum no Brasil.
Voltou de lá com três contêineres repletos de lâmpadas.
Depois de alguns erros e acertos, além de alguma sorte, solidificou a presença da empresa no mercado nacional.
O resultado disso foi um empreendimento inovador no Brasil.
A FLC é especializada na venda das lâmpadas que substituíram as incandescentes no país.
7. Janete Vaz e Sandra Costa – Grupo Sabin
Em 1984, duas bioquímicas iniciaram o que se tornaria um dos laboratórios mais importantes do país.
Janete Vaz e Sandra Costa decidiram pelo empreendedorismo quando buscaram se capacitar.
Sem experiência em gestão, as farmacêuticas começaram a fortalecer laços com a classe médica.
Foi assim que criaram o Sabin Medicina Diagnóstica, empresa referência no setor.
No início, a dupla contou com a ajuda de profissionais especializados para tirar o projeto do papel.
Começaram o empreendimento com três funcionários.
Hoje são mais de três mil.
E possuem mais de 200 pontos de atendimento nas cinco regiões do Brasil.
Aos que chegam para trabalhar no grupo, as fundadoras repetem a frase que motivou o início do sonho: “Tire seus sonhos da gaveta”.
8. Karina Gallon – Peita
O que surgiu como diversão entre amigas fez de Karina Gallon uma empreendedora do e-commerce.
Em 2017, com apenas R$ 300, ela começou a produzir camisetas estampando uma frase feminista.
Karina produziu apenas 15 peças para ela e algumas amigas.
Dali nasceu a Peita, empreendimento que vende cerca de 1,5 mil peças por mês e expandiu a linha de produção.
São quase 30 produtos entre camisetas, adesivos, abridores de garrafa, ecobags e bottons.
Karina Gallon inspira outras mulheres a trabalharem com ela.
Por isso, a linha de produção é totalmente feminina.
“É importante que nós ocupemos o espaço empresarial”, afirma.
Além do e-commerce com entrega em todo o Brasil, a Peita tem pontos de revenda em São Paulo, Recife, Porto Alegre e Belo Horizonte.
9. Fabíola Fonseca – Mulheres do Café
Nosso último exemplo inspirador é Fabíola Fonseca.
O perfil empreendedor de Fabíola começou muito cedo.
Quando criança, aos dez anos, vendia balas e criou sua primeira sociedade de revistas em quadrinhos.
Aos 20, fundou sua própria empresa, chamada Poderoso Açaí.
Com ela, Fabíola difundiu o consumo da fruta em São Paulo.
Atualmente é idealizadora do Mulheres do Café, rede especializada em realizar coffee breaks personalizados.
O diferencial do negócio é ser inclusivo e voltado ao empreendedorismo feminino.
Dessa maneira, o Mulheres do Café oferece acesso e oportunidade de desenvolvimento, autonomia e geração de renda para mulheres de todo o país.
Trabalhando em rede, o empreendimento conecta mulheres que trabalham com alimentos em onze estados brasileiros.
Mulheres empreendedoras: elas já são a maioria no Brasil
No Brasil, as mulheres são maioria quando o assunto é a criação de novos negócios. É o que aponta o Relatório Executivo Empreendedorismo no Brasil, publicado pelo Sebrae, em parceria com o Global Entrepreneurship Monitor (GEM).
Conforme o estudo, as mulheres superam os homens no caso de empreendedores iniciais. Elas representam 14,2 milhões, enquanto os homens atingem a marca de 13,3 milhões. Ainda de acordo com o relatório, 24 milhões de brasileiras são empreendedoras.
O mesmo estudo aponta que, de uma perspectiva geral, a taxa total de empreendedorismo (TTE) no Brasil em 2017 foi de 36,4%. Ou seja: a cada 100 pessoas entre 18 e 64 anos, 36 conduziam alguma atividade empreendedora à época.
Considerando faixa etária, os jovens são os mais ativos na criação de negócios, segundo o relatório. Entre os brasileiros nessa faixa, 30,5% são proprietários e administram a criação e consolidação de negócios em fase inicial.
E convenhamos: não é fácil inserir um novo empreendimento no mercado.
Considerando as principais características do empreendedor, segundo o Sebrae, as mulheres têm demonstrado atender ao perfil exigido.
Para empreender é preciso ter iniciativa, ser persistente, planejar as ações e ter autoconfiança.
Essas características devem ser desenvolvidas por qualquer pessoa que empreende — homem ou mulher.
Com esse perfil, fica mais fácil alcançar o sucesso e ultrapassar todos os desafios de lançar um novo negócio no mercado.
E você?
Já tem seu plano de negócios?
Como está o seu planejamento?